Medo constante de que algo ruim irá acontecer, pensamentos negativos sobre o futuro. Isso é bem comum principalmente em pessoas pessoas com transtorno de ansiedade, depressão e síndrome do pânico.
Pode acontecer os mais variados medos possíveis, como o medo de perder alguém, medo de sair de casa, medo de andar de elevador, paralisando e impedindo a pessoa de viver.
Por esse medo acontece?
O medo é necessário para a nossa sobrevivência, ele é um sentimento positivo para a nossa evolução. Ele nos sinaliza um perigo, nos deixando em alerta. Como por exemplo: se avistamos uma cobra, o medo irá ligar a nossa antena de alerta para qualquer movimentação da mesma.
O grande problema é quando esse medo é desproporcional, um medo constante sem nenhum motivo aparente. Nesse caso a pessoa tende a ficar em um estado de alerta desnecessário, temendo por sua vida, de seus amigos e familiares.
Esse medo desproporcional deixa a pessoa paralisada, impossibilitada de viver a vida de maneira natural. Como resultado, as pessoas costumam parar de sair de casa, se relacionar com seus amigos e familiares e cumprir seus compromissos, pessoais e profissionais.Com isso, cada vez mais a pessoa tende a se prender e se excluir.
Quais as possíveis causas ?
As possíveis causas podem ser transtornos como ansiedade, depressão e síndrome do pânico.
Uma das causas mais comuns para o medo constante é o transtorno de ansiedade. A pessoa fica sempre em estado de alerta, pensando em inúmeras possibilidades que podem ou não acontecer, sem viver o momento presente.
Na depressão, o foco está em uma tristeza profunda acompanhada de angústia, autoestima baixa, culpa e medo constante.
Já na síndrome do pânico, caracterizada por crises inesperadas e inexplicáveis. Nessas situações, é comum que o indivíduo apresente medo e desespero repentinos, causando um estado de agonia.
Em média as crises duram cerca de 10 minutos, afetando a respiração, os pensamentos e a locomoção do paciente. Com a sensação de perigo eminente e a perda do controle de seu corpo.
Quais são os Sintomas?
É possível observar como sintomas o suor excessivo, aumento da frequência cardíaca, calafrios, tremores ou mesmo formigamento. Em casos mais graves, o indivíduo pode apresentar, também, náuseas e enjoo, dores no peito, tontura e sensação de sufocamento. Tudo isso faz com que o individuo fique em alerta, complicando ainda mais o quadro.
Como é o tratamento?
A forma indicada de lidar com esses distúrbios psicológicos é por meio da terapia/psicoterapia com psicólogo. O paciente fará acompanhamento para identificar as possíveis causas. Da sua infância aos acontecimentos mais recentes, tudo será analisado para buscar a motivação de tal medo constante.
Em alguns casos, é necessário o auxílio de medicamentos mesmo com a realização de sessões de terapia. Basicamente, a função dos remédios é a de acalmar o paciente e dar a ele um ambiente mais propício para que ele cuide de sua mente. Mas cada caso é um caso, por isso é de extrema importância buscar um profissional psicologo e psiquiatra para orientar no tratamento.
🛋 Psicóloga Jaqueline Mayara
CRP 06/159296
🤳🏻Psicoterapia On-line e Presencial
✨ Psicoterapia Individual e Casal